quarta-feira, 14 de maio de 2014

Razões do Nome "Mar Tenebroso"

RAZÕES DO NOME "MAR TENEBROSO"

O Oceano Atlântico, no Período das Grandes Navegações, era chamado de Mar Tenebroso.Pois o mar Atlântico sempre foi, desde o tempo das navegações, um mar muito turbulento, e vários navegadores enfrentavam grandes tempestades em sua rota.
Atlântico tinha águas gigantes e até então inexploradas. Os navegadores tinham receio em navegar por esses mares, com medo de supostas lendas que diziam que no Oceano habitavam monstros marinhos que devorariam o barco inteiro e coisas.

A aventura portuguesa

Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.

Os objetivos

No seculo XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal*-os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio. Um outro fator importante, que insimulou as navegações desta época, era a necessidade de conquistar novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos pois com o aumento do comercio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para seus reinos. Mais dinheiro significa mais poder para os reis absolutistas da época.



VIA : RESPOSTAS DO SABER

segunda-feira, 12 de maio de 2014

ROTAS DE GRANDES NAVEGADORES


ROTAS DE GRANDES NAVEGADORES

 

 

Rota de Bartolomeu Dias :

           

R:Esse navegador português desceu a costa da África e ultrapassou o extremo sul do continente sem querer. Seus navios foram jogados para longe do litoral por uma tempestade. Quando passou o mau tempo, Bartolomeu navegou para o norte e viu que a costa africana estava à sua esquerda e não à direita, como ele esperava. Ele percebeu que havia contornado o extremo sul daquele continente e resolveu chama-lo de Cabo Tormentoso ou cabo das Tormentas. O rei de Portugal, dom João 2º, considerou esse nome um sinal de má sorte e o mudou para cabo da Boa Esperança. Essa expedição foi importante para os portugueses. Por meio dela, eles descobriram um caminho para chegar ao Oriente, onde existiam especiarias (cravo, canela, pimenta, etc.) desejadas por eles. Mas o navegador não foi até lá.

 

 

 

Rota de Vasco da Gama

 

R:O português Vasco da Gama seguiu pela rota de Bartolomeu Dias e chegou ao Oriente. Sua expedição tinha quatro navios. Um deles estava cheio de alimentos. Com medo de perder essa embarcação em um naufrágio e ficar sem comida, Vasco da Gama mandou esvazia-la, distribuindo os mantimentos pelos outros barcos. Alguns homens tentaram obriga-lo a voltar a Portugal. Os rebeldes foram presos e acorrentados. A expedição chegou em 1498 a Calicute, o mais importante centro comercial da Índia. Estava realizada uma nova rota marítima para o Oriente. Quando a expedição voltou para Portugal, dos 170 homens da tripulação original, só 55 estavam vivos.

 

 

Rota de Cristovão Colombo

 

 

R:A expedição de Cristóvão Colombo também queria chegar ao Oriente. Ele estava certo de que poderia chegar lá seguindo na direção contrária, ou seja, navegando para o lado ocidental, sempre para oeste, pelo oceano Atlântico. Ele acreditava que a Terra era redonda. Colombo ofereceu sua ideia de viagem aos reis de Portugal, que não aceitaram, pois os portugueses tentavam chegar ao Oriente contornando a África. Colombo ofereceu então a viagem aos reis da Espanha, que financiaram a expedição. Esse navegador italiano chegou à América certo de que estava no Oriente. Colombo morreu sem saber que havia chegado a um novo continente. Fez quatro viagens à América. A primeira frota tinha três navios com cerca de 90 homens.

 

Rota de Pedro Álvares Cabral

R:A frota (conjunto de navios) de Cabral saiu de Lisboa em 9 de março de 1500, oficialmente com destino às Índias. Era a mais importante expedição já organizada por Portugal, composta por dez caravelas, três naus e 1500 homens. Entre eles, experientes navegadores como Bartolomeu Dias. Cabral foi orientado por Vasco da Gama a se manter mais para o lado oeste da África, para fugir das correntes contrárias e do calor do golfo da Guiné. A expedição seguiu muito para oeste e acabou avistando as terras brasileiras em 21 de abril de 1500. Há historiadores que defendem a idéia de que Cabral sabia desde o início que chegaria ao Brasil. Uma nau de Cabral retornou a Portugal para anunciar ao rei as novas terras. O resto da expedição retomou o caminho para as Índias. No cabo da Boa Esperança, uma tempestade levou para o fundo do mar grande parte da frota. Bartolomeu Dias, que havia sido o primeiro a contornar esse cabo, dessa vez, naufragou nele. Antes de chegar ao Brasil, a expedição perdeu a nau comandada por Vasco de Ataíde. Ela desapareceu misteriosamente no mar. O que restou da frota chegou ao Oriente. Dos 1500 homens iniciais, apenas 500 retornaram com vida a Portugal.

 

Rota de Fernão de Magalhães

R:Assim como Colombo, Fernão de Magalhães acreditava que era possível chegar ao Oriente por uma rota ocidental. Ele convenceu o rei espanhol a financiar a expedição (o rei queria uma rota alternativa a dos portugueses) e fez uma viagem de circunavegação no globo (navegou em torno da Terra), contornando o extremo sul do continente americano. Os navios levaram 38 dias para atravessar o estreito (canal de difícil travessia) que havia lá. Depois ele ganhou o nome de “estreito de Magalhães”. Fernão de Magalhães morreu antes de a viagem chegar ao fim. Sua frota tinha cinco navios e 230 homens. A família Schürmann está refazendo as rota de Magalhães.

 

Rota de Francis Drake
R:O inglês Francis Drake foi o segundo explorador a fazer uma viagem de circunavegação no globo. Na época a Espanha era poderosa e escondia suas rotas marítimas, para proteger suas colônias e riquezas. De olho nessas colônias e riquezas, a rainha inglesa Elizabeth 1ª teria encarregado Drake de seguir para o Atlântico sul. Contornando o extremo sul da América do Sul, Drake deveria atingir a costa oeste do continente e atacar as colônias da Espanha e os navios carregados de tesouros. Drake partiu com cinco navios e cerca de 164 homens. Concluiu a viagem com apenas uma nau. Foi bem sucedido na missão. Ficou rico e deu lucro a seus financiadores.


VIA : RESPOSTAS DO SABER

A Importancia de Alguns Itens para A Expansao Maritima



QUAL A IMPORTANCIA DO ASTROLABIO PARA A EXPANSAO MARITIMA ?

 

 R: O astrolábio usado pelos navegadores foi desenvolvido a partir desse instrumento primitivo, divulgado na Europa pelos árabes. Foi muito utilizado no séc. XV como instrumento de navegação, principalmente pelos portugueses e espanhóis durante o ciclo das grandes navegações. Era usado para medir a altura do Sol ou de uma estrela durante alguma viagem no meio do oceano, de maneira a se determinar a latitude. Era suficientemente pesado para continuar pendurado na posição vertical apesar do balanço do navio.

 

QUAL A IMPORTANCIA DA BÚSSOLA PARA A EXPANSAO MARITIMA ?

 

 R: Uma bússola é um instrumento navegacional para se encontrarem direções. Ela consiste num ponteiro magnetizado livre para se alinhar de maneira precisa com o campo magnético da Terra. Uma bússola fornece a uma direção de referência conhecida que é de grande ajuda na navegação. Os pontos cardeais são norte, sul, leste e oeste.

 

QUAL A IMPORTANCIA DO QUADRANTE PARA A EXPANSAO MARITIMA ?

 

 R: O quadrante astronómico, conhecido desde a Antiguidade, foi o instrumento de alturas mais cedo adaptado à náutica. Tinha como finalidade tomar as alturas dos astros e era geralmente feito de madeira ou latão.

 

QUAL A IMPORTANCIA DA BALESTILHA PARA A EXPANSAO MARITIMA ?

 

R: A balestilha é um instrumento complementar da esfera armilar utilizado para medir a altura em graus que une o horizonte ao astro e dessa forma determinar os azimutes, antes e depois de sua passagem meridiana.

 

QUAL A IMPORTANCIA DO SEXTANTE PARA A EXPANSAO MARITIMA ?

R: O sextante é um instrumento elaborado para medir a abertura angular da vertical de um astro e o horizonte para fins de posicionamento global navegação estimada.

 

QUAL A IMPORTANCIA DO PORTULANO PARA A EXPANSAO MARITIMA ?

 

R: Os primeiros portulanos foram confeccionados nas cidades de Gênova e Pisa, sendo o exemplar mais antigo que se conhece, datado de 1296. Ângelo Dulcert Portolano, em 1300, aperfeiçoou as linhas loxodrómicas, dando o seu sobrenome a este tipo de representação. Outros estudiosos, entretanto, sustentam que o termo "portulano" foi utilizado pela primeira vez em 1285, com o sentido de "descrição dos portos marítimos e das costas". Posteriormente, destacou-se na sua produção a chamada "Escola de Maiorca", na ilha de Maiorca, reputadas pela beleza de sua ilustração.

 

QUAL A IMPORTANCIA DA VELA LATINA PARA A EXPANSAO MARITIMA ?

R: Vela Latina, permitiam-lhes bolinar, isto é, navegar om ventos contrários .

 

QUAL A IMPORTANCIA DA CARAVELA  PARA A EXPANSAO MARITIMA ?

 

R: A caravela foi uma embarcação usada e inventada pelos portugueses e também usada pelos espanhóis durante a Era dos Descobrimentos quando houve a expansão marítima, quando os portugueses procuravam novas rotas de comercio, e o transporte utilizado foi a caravela, porque era uma embarcação rápida, de fácil manobra, apta para a bolina, de proporções modestas e que, em caso de necessidade, podia ser movido a remos. Eram navios de pequeno porte, de três mastros, um único convés e ponte sobrelevada na popa; deslocavam 50 toneladas. As velas latinas (triangulares) permitiam-lhes bolinar (ziguezaguear contra o vento) e, consequentemente, explorar zonas cujo regime dos ventos era adverso. As velas eram duas vezes maiores que as das nau, o que as torna mais rápidas. Apetrechada com artilharia, a caravela transformou-se mais tarde em navio mercante para o transporte de homens e mercadorias.
 
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